Aqui há 30 anos atrás nos Açores não havia luz eléctrica. Nalgumas casas era costume guardar-se o sal e o açúcar em copos, assim como a manteiga e o queijo num prato dentro de um armário com portas de rede para um melhor arejamento.
Foi numa dessas casas açorianas que se passou esta história verídica.
A mulher do meu primo teve que ir a um retiro na igreja da freguesia e só regressaria no dia seguinte. Indicou assim ao marido todos os cuidados a ter com o bebé enquanto estivesse ausente, entre os quais, o sítio onde estavam os panos (que naquele tempo serviam de fraldas), ter em atenção a temperatura do leite do biberão e, se o bebé chorasse, molhar a chupeta no copo do açúcar que era remédio santo.
Foi então a esposa do meu primo para o seu retiro e ficou este a fazer as tarefas domésticas.
No dia seguinte chega a mulher a casa e encontra o meu primo com ar desesperado com o choro aflitivo do bebé que durara toda a noite sem qualquer remédio. O meu primo explicou que nunca dormiu, nem ele nem o pequeno, que fez tudo certo, que jurava que não percebia o que se passava e que até lhe dera várias vezes a chucha coberta de carradas de açúcar. E abriu o armário para mostrar o copo quase vazio.
Foi quando a mulher do meu primo pôs as mãos à cabeça ao perceber que o bebé tinha passado toda a noite a chorar porque o copo do sal é que estava meio vazio!
Por: Símbolos Animados dos Açores
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Este espaço serve para divulgar curtas histórias da vida real, verdadeiras e com algum humor. Nem todas provocam a gargalhada mas espero que todas façam pelo menos sorrir. Este blogue é feito de casos que vivi ou que aconteceram com a minha família, vizinhos ou conhecidos. As piadas ou anedotas são verídicas e para esconder os verdadeiros personagens das histórias, todos eles serão referidos como sendo meus "Primos".
quarta-feira, 8 de setembro de 2010
quarta-feira, 6 de janeiro de 2010
Os Peixes Parentes do Oceanário

Esta história verídica passou-se nos primeiros meses a seguir à famosa Expo 98 realizada em Lisboa.
Como durante a Expo 98 era quase impossível visitar o popular Oceanário (também conhecido por algumas pessoas como o “Peixanário”) o meu primo e a esposa decidiram aguardar o fecho oficial desta exposição internacional para evitarem longas esperas na visita ao aquário gigante.
Mesmo assim, tiveram que aguardar algumas horas na fila até chegarem à entrada do Oceanário.
Maravilhados ficaram com todas as espécies marinhas que viam através dos enormes vidros separadores. As lontras Eusébio e Amália também tiveram direito a muitos minutos de atenção.
Acontece que o Oceanário recebe muitas visitas de escolas, creches e jardins de infância. Os meus primos passaram junto de um grupo de crianças de cerca de 4 anos acompanhadas pelas respectivas educadoras que admiravam um enorme cardume de peixes. Então uma educadora lança a seguinte pergunta para o grupo:
- Meninos, quem é que sabe como se chama um conjunto de peixes todos iguais?
Ao que responde prontamente um menino com a aquela entoação própria da idade:
- Gémeos
De: Futebol e Celebridades em 3D
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quarta-feira, 25 de novembro de 2009
A Casa do Pai Natal

Como já sabem, a Daisy é a filha pequena da minha prima que tem vivido sempre em países diferentes derivado ao pai ser militar americano.
Na última base militar que foram morar, a minha prima e o marido decidiram desta vez comprar uma casa em vez de simplesmente alugar, como tinham feito nos outros casos. Assim quando terminasse o tempo de estadia naquele país podiam vender a casa ou alugá-la a outros militares americanos.
Era mais uma vez altura do Natal e a minha prima resolveu ter uma pequena conversa com a filha acerca da dificuldade em compras todos os brinquedos na lista de desejos.
- Sabes Daisy, o Pai Natal este ano está mais pobrezinho e não te vai poder comprar todas as coisas que tu pediste.
Perante a surpresa da minha prima que pensava que a filha ainda acreditava na história do São Nicolau, obteve esta resposta:
- Não faz mal Mãe, ele ainda por cima comprou uma casa!
Por: Pai Natal em 3D - Screensavers e Wallpapers
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As 'mamas' do Sr. Doutor
Todos os hospitais têm médicos dedicados a uma parte do corpo em especial. Há o médico dos “ossos”, o médico do “coração”, o médico da “cabeça”, o médico do “rins”, o médico das “mamas”, etc.
O hospital onde trabalha a minha prima não é excepção. Ela é precisamente a secretária do médico das mamas. Calhou.
Também é sabido que os médicos são muitas vezes procurados pelos delegados de propaganda médica para tentar divulgar junto deles os novos medicamentos produzidos pelos laboratórios que representam.
Um certo dia, entrou um destes delegados no secretariado onde trabalha a minha prima e perguntou pelo Dr. Valter, o tal médico das mamas. Como foi informado que o médico estava nesse momento no bloco operatório, o delegado que estava com pressa para falar com outro médico, deixou um folheto explicativo de um certo medicamento à minha prima, salientando a importância que este remédio tinha nas doenças que o Dr. Valter tratava.
Quando o Dr. Valter regressou ao secretariado a minha prima deu-lhe todos os recados que tinha para ele e quase se ia esquecendo da visita do delegado de propaganda médica:
- Ah, ia-me esquecendo Senhor Doutor, esteve aqui um delegado de propaganda médica que deixou um prospecto de um medicamento que parece que é muito bom para as mamas do Senhor Doutor!
Por: Portal Ilha Terceira Net
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O hospital onde trabalha a minha prima não é excepção. Ela é precisamente a secretária do médico das mamas. Calhou.
Também é sabido que os médicos são muitas vezes procurados pelos delegados de propaganda médica para tentar divulgar junto deles os novos medicamentos produzidos pelos laboratórios que representam.
Um certo dia, entrou um destes delegados no secretariado onde trabalha a minha prima e perguntou pelo Dr. Valter, o tal médico das mamas. Como foi informado que o médico estava nesse momento no bloco operatório, o delegado que estava com pressa para falar com outro médico, deixou um folheto explicativo de um certo medicamento à minha prima, salientando a importância que este remédio tinha nas doenças que o Dr. Valter tratava.
Quando o Dr. Valter regressou ao secretariado a minha prima deu-lhe todos os recados que tinha para ele e quase se ia esquecendo da visita do delegado de propaganda médica:
- Ah, ia-me esquecendo Senhor Doutor, esteve aqui um delegado de propaganda médica que deixou um prospecto de um medicamento que parece que é muito bom para as mamas do Senhor Doutor!
Por: Portal Ilha Terceira Net
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sexta-feira, 20 de novembro de 2009
O Chapéu Coroa

A filha pequena da minha prima, a Daisy, tinha vivido sempre em países diferentes derivado ao pai ser militar americano. Várias vezes por ano vinha ao Açores ver os avós nas férias ou noutras alturas em que havia interrupção de aulas lá na base onde vivia.
Como se compreende, o seu conhecimento da cultura açoriana era limitado até porque nos poucos dias que passava cá nas ilhas ficava em grande parte a ver desenhos animados em inglês.
Na mesinha junto ao televisor os avós tinham colocado em exposição a coroa do Espírito Santo que andava, como é habitual, de casa em casa durante o período de uma semana.
Certo dia em que resolveram passear, deram com uma procissão numa certa freguesia. Decidiram parar durante algum tempo para que a miúda tivesse um pouco mais de contacto com as tradições locais.
Depois de alguns minutos a observar a coroação com as pessoas a usar as respectivas coroas na cabeça, a filha pequena da minha prima faz este comentário:
- Avó, olha um chapéu igual ao que tens em casa!
De: Júlio Silva - Ilha Terceira Net
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