quarta-feira, 12 de junho de 2013

A Racha da Chávena de Chá Velha

A Racha da Chávena de Chá Velha

Em frente a casa da minha prima vivia uma velha muito estranha com aparência de bruxa má. Por ser muito caridosa, a minha prima decidiu visitar a idosa levando consigo, a muito custo, o seu filho de 8 anos.

Já dentro da casa da velha, as visitas foram encaminhadas para a sala de estar que fez lembrar ao rapaz o retiro dos feiticeiros e das bruxas que estava habituado a ver nos filmes e séries da TV.

A minha prima e o miúdo sentaram-se junto à mesa onde a velhota lhes ofereceu um chá. O rapaz com nojo de tudo à sua volta recusava-se a beber daquela chávena velha onde a idosa deve ter posto os lábios rugosos vezes sem conta.


Chávena de Chá antiga com borda rachada ou com racha


Como a minha prima insistia com o filho para que bebesse o chá e não ofender a dona da casa, o miúdo teve então uma ideia brilhante. Reparou que a chávena era muito antiga e tinha uma racha na borda de porcelana. A lógica que o filho da minha prima usou foi a seguinte:

Mesmo que a velha tenha bebido daquela chávena, ela nunca deve ter posto a boca na parte da racha porque era muito irregular.

Assim o pensou, assim o fez.

Assim durante os minutos seguintes a minha filha e o primo beberam a pouco e pouco o chá das suas chávenas velhas.

Enquanto aguardava que a visita terminasse, o rapaz continuava a beber do chá todo orgulhoso da sua ideia genial.

Quando estava já quase a terminar a sua bebida, o rapaz viu que a velha estava a olhar para ele e para a chávena com uma espécie de sorriso no canto da boca e disse-lhe:

- Ah que engraçado ! O menino também gosta de beber pela racha?

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Anedota da Vida Real enviado por Fotografias do Pequeno e do Pormenor

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Anedota da Vida Real, Falar Pessoalmente !

Homem falando ao microfone apresenta o bingo. Anedotas da vida real
Aqui há uns anos atrás, os meus primos estavam como habitualmente a assistir aos bailinhos de Carnaval da Ilha Terceira no salão da sua freguesia.

Ora, quando o intervalo entre bailinhos era grande, a gerência da sociedade recreativa costumava entreter o público com o jogo do Bingo.

Numa dessas vezes, aconteceu que o bingo foi apresentado pela primeira vez com o auxílio de um microfone comprado há poucos dias pela gerência do salão. Infelizmente, ninguém sabia bem como trabalhar com aquele aparelho que não queria colaborar, e estava constantemente a dar problemas emitindo ruídos irritantes sempre que o senhor do palco tentava anunciar o número que saia da tombola.

O povo já começava a ficar impaciente e irritado com aqueles sons provocados pelo microfone, ainda por cima num salão em que, por ser de tamanho pequeno, nunca tinha precisado de amplificação de som.

Passou-se quase todo o bingo nesta confusão até que alguém do público não aguentou a tensão e a irritação prolongada, fez-se porta-voz da plateia, levantou-se e disse ao apresentador que estava no palco:

- Eh homem, se não sabes falar com esse microfone, então fala pessoalmente!

Anedota da Vida Real enviada por : Vinho Verdelho dos Biscoitos Vinha Branca
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segunda-feira, 11 de abril de 2011

Há cada pai tolo!

Birras de Crianças de 4 a 5 anos. Anedotas de miúdos
Os meus primos açorianos têm um filho chamado Manelinho que está quase a fazer 5 anos.

Como todos os miúdos daquela idade, está a querer experimentar os pais tanto com comportamentos como com palavras menos próprias.

Enfim, coisas de miúdos !

No Sábado passado o Manelinho sai-se com esta:

- A Mãe é tola.

Ao que a minha prima responde:

- Manelinho não se diz isso.

Daqui a pouco a mesma frase por parte da criança:

- A Mãe é tola.

A minha prima já farta de tanta insolência, agarra o filho pelo braço, olha-o severamente e diz em voz autoritária:

- Manelinho, as Mães nunca são tolas, ouviste?

O miúdo apanhado de surpresa fica mudo durante alguns segundos e depois reage assim:

- Ó Mãe, e então os Pais?


Anedota enviado por: Wallpapers do Ben Ten 10
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quarta-feira, 8 de setembro de 2010

A chupeta agridoce

Aqui há 30 anos atrás nos Açores não havia luz eléctrica. Nalgumas casas era costume guardar-se o sal e o açúcar em copos, assim como a manteiga e o queijo num prato dentro de um armário com portas de rede para um melhor arejamento.

Foi numa dessas casas açorianas que se passou esta história verídica.

A mulher do meu primo teve que ir a um retiro na igreja da freguesia e só regressaria no dia seguinte. Indicou assim ao marido todos os cuidados a ter com o bebé enquanto estivesse ausente, entre os quais, o sítio onde estavam os panos (que naquele tempo serviam de fraldas), ter em atenção a temperatura do leite do biberão e, se o bebé chorasse, molhar a chupeta no copo do açúcar que era remédio santo.

Foi então a esposa do meu primo para o seu retiro e ficou este a fazer as tarefas domésticas.

No dia seguinte chega a mulher a casa e encontra o meu primo com ar desesperado com o choro aflitivo do bebé que durara toda a noite sem qualquer remédio. O meu primo explicou que nunca dormiu, nem ele nem o pequeno, que fez tudo certo, que jurava que não percebia o que se passava e que até lhe dera várias vezes a chucha coberta de carradas de açúcar. E abriu o armário para mostrar o copo quase vazio.

Foi quando a mulher do meu primo pôs as mãos à cabeça ao perceber que o bebé tinha passado toda a noite a chorar porque o copo do sal é que estava meio vazio!

Por: Símbolos Animados dos Açores
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quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Os Peixes Parentes do Oceanário


Esta história verídica passou-se nos primeiros meses a seguir à famosa Expo 98 realizada em Lisboa.

Como durante a Expo 98 era quase impossível visitar o popular Oceanário (também conhecido por algumas pessoas como o “Peixanário”) o meu primo e a esposa decidiram aguardar o fecho oficial desta exposição internacional para evitarem longas esperas na visita ao aquário gigante.

Mesmo assim, tiveram que aguardar algumas horas na fila até chegarem à entrada do Oceanário.

Maravilhados ficaram com todas as espécies marinhas que viam através dos enormes vidros separadores. As lontras Eusébio e Amália também tiveram direito a muitos minutos de atenção.

Acontece que o Oceanário recebe muitas visitas de escolas, creches e jardins de infância. Os meus primos passaram junto de um grupo de crianças de cerca de 4 anos acompanhadas pelas respectivas educadoras que admiravam um enorme cardume de peixes. Então uma educadora lança a seguinte pergunta para o grupo:

- Meninos, quem é que sabe como se chama um conjunto de peixes todos iguais?

Ao que responde prontamente um menino com a aquela entoação própria da idade:

- Gémeos

De: Futebol e Celebridades em 3D
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